Colégio Anchieta visita o Rincão Gaia
Na primeria quinzena de novembro, nove turmas da terceira série do ensino fundamental do Colégio Anchieta estiveram no Rincão Gaia. “Há sete anos acompanho essa escola e eles são muito interessados, realmente têm conhecimentos sobre meio ambiente e ecologia”, comenta Maria de Fátima Maciel dos Santos, monitora do Rincão Gaia que conduz os visitantes pelas trilhas.
Logo na chegada, Maria de Fátima e Graziela Dolce Alves recebem as duas turmas juntamente com o Amigo, o cachorro do Rincão que acompanha o grupo durante o passeio. Inicialmente os visitantes são conduzidos à Casa Comunal, onde os aguarda um lanche com pães, manteiga, chimias e mel, todos feitos no Rincão. “Vir à Gaia é uma experiência única, onde até os hábitos alimentares apresentam uma nova proposta: consumir alimentos mais saudáveis e naturais”, comenta a coordenadora pedagógica da escola, Dóris Trintini.
“Seguindo a organização curricular da escola, em cada série trabalha-se uma temática. No terceiro ano é estudado o ciclo da água, o solo, a separação do lixo, a reciclagem, composteira e abubos. Os alunos têm uma visão ampla de como ser um cidadão e ter bons hábitos.” Dóris afirma que vir ao Rincão Gaia é um fechamento da proposta anual do grupo que destaca ecologia e sustentabilidade.
Durante o passeio pelo Rincão, cada turma é acompanhada por uma monitora da Fundação Gaia e mais três integrantes da equipe do Anchieta. Na trilha, existem várias paradas onde as aulas de ecologia são dadas nos locais onde acontecem os processos naturais. Há momentos de puro encantamento como observar as esponjas que flutuam nas águas cristalinas do lago. “Vejam, elas são parentes do Bob Esponja que vocês devem conhecer”. Maria de Fátima estende a mão com um fragmento para que todos possam tocá-lo.
Quando chegam ao circo, construído na área central da propriedade e coberto com capim santa-fé, as crianças podem sentar-se para apreciar a tecnologia arquitetônica dos primeiros habitantes do Brasil, trazida ao Sul por Lutzenberger. Este é o momento de dar as mãos para integrar-se e fazer uma brincadeira indígena coordenada pela monitora.
Nas demais paradas são inúmeras as perguntas pacientemente respondidas por Maria de Fátima. Outro momento revigorante é quando eles partem do capão de mato onde está a sepultura de Lutz e correm livres por uma faixa de campo, até chegarem à entrada do tambo.
“Uma das coisas que sempre me surpreende é a vivência das crianças neste local ímpar” comenta a professora Maurice Heinrich. “Mesmo com todo o conhecimento acumulado ao longo do ano sobre ecologia e sustentabilidade, aqui elas sempre aprendem coisas novas”. Maurice ainda destaca a preparação das pessoas que recebem o grupo: “as monitoras fazem um trabalho excelente”.
A equipe de jornalismo da Fundação Gaia acompanhou a visita de duas turmas do Anchieta no dia sete de novembro. As imagens dos estudantes podem ser vistas no Facebook da Fundação Gaia, link http://www.facebook.com/media/set/?set=a.335434806554292.74878.100002633254883&type=3 .
Fotos: Cláudia Dreier. Edição de fotos e textos: Cláudia Dreier comunicacao@fgaia.org.br
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