Biodiversidade: inscrições até terça-feira – Foram prorrogadas até o dia 25 de setembro as inscrições para o curso Biodiversidade e os desafios para sua conservação que acontece nos dias 29 e 30 de setembro, no Rincão Gaia, com os professores Ludwig Buckup e Georgina Bond Buckup. Ainda há livros-brinde para os que fizerem suas inscrições: a obra “Biodiversidade dos Campos de Cima da Serra”, coposta por dois livros e esgota no mercado editorial. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de setembro, mediante o depósito da primeira parcela do curso, o qual pode ser pago em até três vezes. Todos os detalhes estão no link  http://www.fgaia.org.br/cursos/Curso_29_30_setembro_2012.html.

 

Feriado de primavera no Rincão Gaia – Alexandre de Freitas coordena atividades dos três dias de integração e convívio com a natureza, de 12 e 14 de outubro no Rincão Gaia. Além do cenário inspirador do local com trilhas, passeios de barco e descontração junto ao Lago das Estrelas, há a inédita proposta gastronômica para elaborar e deliciar-se com pães, tortas e pizzas especiais. Inscrições até o dia 05 de outubro e informações completas em  http://www.fgaia.org.br/cursos/12_14_outubro_2012.html .

 

Mobilização contra os agrotóxicos – A Fundação Gaia e demais entidades ambientalistas convidam seus amigos e parceiros a se manifestarem contra o projeto de lei 78/2012 que libera para comércio e uso no RS, agrotóxicos e princípios ativos proibidos nos países onde aqueles são fabricados. O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia e provavelmente vá à votação no dia 25 de setembro às 14h. Ainda há tempo para assinar a petição on-line manifestando o descontentamento com a proposta que altera a pioneira lei dos agrotóxicos gaúcha criada em 1982 acessando http://www.avaaz.org/po/petition/Eu_nao_quero_mais_agrotoxico_no_RS_tche_1/?fXXUdbb&pv=4. Na terça-feira, a partir, das 12h30min, haverá uma concentração dos ambientalistas e cidadãos em frente à Assembleia para manifestar seu repúdio à nova proposta do legislativo.    

 

Pesquisa comprova danos graves à saúde causados por milho transgênico Pela primeira vez na história foi realizado um estudo completo e de longo prazo para avaliar o efeito que um transgênico e um agrotóxico podem provocar sobre a saúde pública. Os resultados são alarmantes.

 

“Os dados comprovados não são novidades para a Monsanto”, revela o PhD e professor da UFRGS Valério de Patta Pillar. “Em 2008 emiti um parecer à CTNBio recomendando que não fosse aprovado o milho transgênico, pois uma pesquisa feita pela própria empresa apontava os resultados comprovados na última semana.”

 

Foi testado o milho transgênico testado milho NK603, tolerante à aplicação do herbicida Roundup (característica presente em mais de 80% dos transgênicos alimentícios plantados no mundo), e o agrotóxico avaliado foi o próprio Roundup, o herbicida mais utilizado no planeta – ambos de propriedade da Monsanto. O milho em questão foi autorizado no Brasil em 2008 e está amplamente disseminado nas lavouras e alimentos industrializados, e o Roundup é também largamente utilizado em lavouras brasileiras, sobretudo as transgênicas.

O estudo foi realizado ao longo de dois anos com 200 ratos de laboratório, nos quais foram avaliados mais de 100 parâmetros. Eles foram alimentados de três maneiras distintas: apenas com milho NK603, com milho NK603 tratado com Roundup e com milho não modificado geneticamente tratado com Roundup. As doses de milho transgênico (a partir de 11%) e de glifosato (0,1 ppb na água) utilizadas na dieta dos animais foram equivalentes àquelas a que está exposta a população norte-americana em sua alimentação cotidiana.

 

Como resultado revelou-se uma mortalidade mais alta e frequente quando se consome esses dois produtos, com efeitos hormonais não lineares e relacionados ao sexo. As fêmeas desenvolveram numerosos e significantes tumores mamários, além de problemas hipofisários e renais. Os machos morreram, em sua maioria, de graves deficiências crônicas hepato-renais.


O estudo, realizado pela equipe do professor Gilles-Eric Séralini, da Universidade de Caen, na França, foi publicado no dia 19 de setembro em uma das mais importantes revistas científicas internacionais de toxicologia alimentar, a Food and Chemical Toxicology.

 

No link abaixo, está o parecer de Valério de Patta Pillar, rico em detalhes científicos, que alertou a CTNBio sobre os perigos deste produto transgênico: http://www.ctnbio.gov.br/upd_blob/0000/537.pdf.

 

O parecer técnico conclusivo e final para a liberação do milho geneticamente modificado no Brasil teve o parecer favorável dos doutores: Aluízio Borém, relator do processo, Lino Roberto Ferreira,  Edilson Paiva, Antonio Alberto da Silva,  Newton Portilho Carneiro e Paulo Paes de Andrade. Além de Pillar emitiram parecer desfavorável: Paulo Brack e  Ubiratã Jacobi. O relatório com a aprovação do CTNBio e os respectivos pareceres está em http://www.ctnbio.gov.br/upd_blob/0000/549.doc.

 

Outros links que tratam das consequências do milho trangênico:

http://terradedireitos.org.br/biblioteca/boletim-da-campanha-por-um-brasil-ecologico-livre-de-transgenicos-e-agrotoxicos-o-fim-da-duvida/
http://pratoslimpos.org.br/?tag=nk-603
http://www.europolitics.info/sectorial-policies/efsa-will-carefully-examine-study-on-gm-maize-nk603-art343155-11.html

 

Fotos: Cláudia Dreier. Edição de fotos e textos: Cláudia Dreier comunicacao@fgaia.org.br

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